Justin Timberlake enfileirou hits em seu show no Super Bowl e ainda arrumou espaço para uma homenagem a Prince – talvez não bem recebida pela família. A apresentação, que começou com o single novo “Filthy”, e representa o ponto alto da divulgação de seu álbum novo, “Man of the Woods”, foi vista por milhões de americanos e estrangeiros do mundo todo. Mas a repercussão não é exatamente boa. O jornal The Telegraph talvez tenha sido um dos mais bonzinhos, dizendo que Justin “lembrou ao mundo porque se apaixonou por ele”. No geral, a mídia está massacrando a apresentação, com diversas críticas, que passam pela ausência de participações especiais, pela falta de troca de figurinos, pelo tributo indesejado e principalmente pelo desperdício de não usar o espaço para assertivas políticas, ainda que sutis.
Confira abaixo um pouco do que os jornalistas vem falando desde a apresentação:
The Atlantic
“O Super Bowl anti-espetacular de Justin Timberlake (…) Literalmente o show mais visto do ano, o show de intervalo do Super Bowl pode facilmente incluir momentos icônicos – sejam puramente alegres ou politicamente potentes (…). Mas Timberlake, inconscientemente, desperdiçou a plataforma. Os destaques incluíram aquela música de ‘Trolls’, a ira da família de Prince e uma selfie”.
Vulture
“Foi o show de intervalo dele, mas Justin Timberlake foi o artista menos memorável no Super Bowl. (…) Tecnicamente falando, o show foi um testemunho de precisão: o artista passou por músicas e cenários com a facilidade de um homem que pratica o canto e dança em alto nível há duas décadas e pôde tratar a multidão do Super Bowl e da audiência da TV como todas as pessoas normais se reservam para cochilos. Se o show fosse uma prova da escola, teria funcionado quase sem ter que estudar”.
The Washington Post
“Foi assim que Justin Timberlake perdeu o Super Bowl. ‘Você gosta de mim?’ Essa é a pergunta latente no centro de toda música de Justin Timberlake, e a resposta de repente é não. Suas melhores músicas pop sempre pareceram irradiar desejo, mas acabou que sua música é meramente necessitada – e nesta noite, no show do Super Bowl, Justin Timberlake soou mais necessitado do que nunca”.
Entertainment Weekly
“O show de intervalo de Justin Timberlake no Super Bowl foi obediente e vazio. (…) se sentiu que a principal missão era evitar indignação. Eu pensei que seria eletrizante quando Timberlake dançou no escudo da NFL e você poderia tentar duramente descobrir um significado mais profundo em sua coreografia ajoelhada. Ele interpretou ‘Rock Your Body’, mas não chegou à parte sobre ter você nua – uma homenagem invisível a Janet Jackson, que também se sentiu como um ato de revisionismo, até apagamento”.
The Independent
“Super Bowl 2018: Justin Timberlake canta os sucessos, mas faz um show de intervalo insuportável. Se você não viu, não perdeu muita coisa. Justin Timberlake não teve ninguém nua no fim de suas músicas no Super Bowl, mas isso não ajudou sua performance”.
NME
“A homenagem de Justin Timberlake ao Prince no show de intervalo do Super Bowl foi insatisfatória e oportunista. Prince fez uma aparição, mas não como holograma, como havia sido sugerido antes. (…) Foi uma pequena homenagem – toda a performance foi um grande medley – mas, na pior das hipóteses, uma falta de emoção e de reflexão fez parecer uma bosta desenhada para as manchetes ao invés de um respeito genuíno”.
Caso você não tenha visto a performance ainda, confira:
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