quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Universo teórico do Designer: Moulage.


Moulage; É a modelagem em uma visão de 360° (tridimensional) dando noções de altura, largura e profundidade com mais precisão, executada pela manipulação de tecidos, em víes ou fio reto, sobre um manequim. O Moulage funciona melhor com tecidos maleáveis em quantidades generosas. Quando o modelo esta formado, o tecido é removido e copiado em um molde de papel. O molde precisa ser testado em um tecido semelhante em comportamento e peso ao que será usado na peça finalizada. A costura usada é um alinhavado para que a roupa possa ser ajustada com facilidade. As alterações podem ser escritas no tecido com giz de alfaiate, e os moldes podem até mesmo ser redesenhados. É de estrema importância que a peça seja concretizada com um desenho e ficha técnica.

Pontos feitos a mão:

- Ponto de alinhavo: Pode unir duas ou mais partes do tecido, bolsos e mais elementos, tal como marcar linhas.
- Ponto lançado enviesado: Esse ponto é usado sempre que for necessário impedir que as camadas de tecido se desloquem em qualquer sentido.
- Ponto atrás: Esse ponto vê-se na parte direita do tecido como um ponto pequeno, utilizado sobretudo para aplicar fechos de correr.
- Ponto de pesponto: É o mais resistente de todos os pontos feitos a mão, só é utilizado para costuras muito pequenas ou reforçar costuras.
- Ponto escondido: Quase não se vê, usado principalmente na aplicação de forros, também usado para coser duas beiradas de tecido dobradas no avesso ou fechar costuras descosidas.
- Ponto cruzado: É um ponto simultaneamente de adorno ou bordado. Com esse ponto aplicam-se entretelas não termo-colantes, ou então duas beiradas de tecido, uma de encontro com a outra. Nos tecidos muito grossos ou elásticos, o ponto cruzado é usado para fazer bainhas.
- Chuleio a mão: Este ponto é executado para que a beira do tecido não se enrole, e não puxe excessivamente a linha.
- Ponto de Festão: É um ponto bem resistente, utilizados em tecidos que desfiam muito.

Vestuário Greco Romano:

A partir da época das invasões dórias, surgiu uma nova cultura em termos de hábitos e vestimentas, que se mostrou estável até a época de Alexandre, pois não houve modificação nas vestes femininas quanto nas vestes masculinas também. A roupa grega era composta por tecidos retangulares de diversos tamanhos, drapeados sobre o corpo sem muitas costuras. Do séc VII ao séc I a C, homens e mulheres usavam o Quiton até os tornozelos. O Quiton era preso por alfinetes ou broches com um cordão em volta da cintura. O Quiton dório era feito de lã, já o Quinton Jônio era feito de linho.

Os trajes dos nobres eram coloridos, já o dos pobres eram sem cor, eram usados também adornos que eram usados também adornos com bordados, geralmente com imagens de animais e flores. O Quiton era usado de diferentes maneiras através de suas amarrações sobre os corpos. O Himation (peplo/peplum) era usado sobre o Quiton. Antes das vitórias gregas sobre os Persas, homens e mulheres usavam os cabelos compridos, mas ao longo dos séculos, os meninos passaram a cortar os cabelos e oferecer aos deuses assim que entravam em puberdade.

Dentro de casa, raramente os gregos usavam sapatos, e os pobres não se calçavam nem mesmo nas ruas. As sandálias eram presas aos pés e tornozelos por tiras. Os soldados se protegiam com túnicas e placas de metal. Os Esturcos tinham em seus trajes traços da influência grega com o acréscimo de elementos orientais, costuras e drapeados. Usava-se também a Toga. Seus calçados era uma espécie de bota alta amarrada com as pontas para cima.

Os Gregos pegaram emprestado dos Esturcos a Toga e acrescentaram-lhe volume, os meninos nascidos livres a usavam com uma borda roxa, trocada depois por uma de borda branca, em tempos de luto, as bordas eram escuras. Por volta de 100 anos d.c a Toga começou a diminuir de tamanho. Na república os homens usavam um saiote simples de linho, que durante o império foi substituído por uma túnica que chegava até os joelhos, exceto em ocasiões especiais onde iam até o chão.

Quando se acrescentava mangas até o cotovelos, eram conhecidos como "Dalamatica", caso estivessem totalmente bordadas, de "Palamatas". Os Romanos a principio não aprovaram as calças adotadas pelas tribos Bárbaras, só foram aceitas gradualmente pelos soldados. Nas roupas femininas acrescentou-se um corpete (Strophum) e suas túnicas eram mais compridas que as masculinas. As túnicas eram feitas de lã, depois de linho, e para os mais ricos, de seda. Com a caída do Império, a simplicidade deu lugar ao colorido, pingente e jóias do oriente.

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