Apenas dois anos depois de popularizar o termo metrossexual – criado em 1994 pelo escritor inglês Mark Simpson, compatriota do jogador David Beckham – maior representante do estilo -, os autores propõem agora um novo conceito, o do “überssexual”, para definir a nova tendência de masculinidade.
De acordo com este último conceito, homens que usam cremes, roupas e acessórios femininos, se depilam e fazem as unhas não estão mais na moda. A nova corrente se aproxima de homens como Bono, George Clooney, Bill Clinton e o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, que encarnam uma imagem muito mas clássica do homem.
Segundo o Urban Dictionary, que reúne expressões e termos coloquiais, “über” significa “acima” em alemão, e seu equivalente em inglês seria “super”.
Assim, o “überssexual” será aquele que confia em si mesmo sem se tornar detestável, tem um aspecto masculino, possui estilo e está determinado a alcançar os mais altos níveis de qualidade em todas as áreas de sua vida. O homem do futuro “é apaixonado por seus interesses e relações“, acrescentando que o “überssexual” tem seus sentidos bem abertos a todos os estímulos que recebe.
“É apaixonado por fazer e ser o que lhe parece natural, e o que o faz sentir bem, em lugar daquilo que outros pensam que deveria fazer ou ser”, ressalta o especialista, que concorda com seus companheiros ao afirmar que o novo homem reconhece que “precisa da mulher”.
O novo perfil do homem moderno não representa uma mudança drástica em relação ao metrossexual, pois ele também se preocupa com imagem pessoal e vai às compras, mas sem ar narcisista e egocêntrico.
“Na nossa perspectiva, estes homens são os mais atraentes, dinâmicos e encantadores de suas gerações“, dizem os autores sobre os novos modelos famosos a serem seguidos, entre eles o ator Brad Pitt e o milionário Donald Trump.
Os autores afirmam que seu livro, onde abordam outros aspectos sobre o homem do século XXI e sobre como este se relaciona com sua companheira, filhos e amigos, não pretende ser um manual para que os anunciantes orientem melhor seus produtos.
Ao contrário, ressaltam que a obra é uma perspectiva ampla que ajudará a entender como este novo homem dos países mais desenvolvidos se diferencia de seus antecessores, assim como os desafios e tendências que enfrenta.
Talvez o novo estudo traga algumas dúvidas àqueles que nos últimos anos se esforçaram para adotar o estilo metrossexual, e destinaram parte de seus salários a cosméticos e tratamentos de beleza.
No entanto, como muitos homens resistiram à depilação, manicures e tratamentos de beleza, talvez substituir o estilo Beckham pelo de Clooney não seja tão difícil.
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