sexta-feira, 30 de maio de 2014

Papo Bom com Jesus Luz.

O DJ e modelo, Jesus Luz, de 27 anos, filho de uma cabeleireira com um funcionário público do Rio de Janeiro, ficou conhecido mundialmente no ano de 2008 por ter feito um nú frontal em um ensaio fotográfico com a cantora internacional Madonna, para a famosa revista W. Após este trabalho Jesus manteve um relacionamento amoroso com a super star se tornando alvo de curiosidade nas mídias e o assunto de muitas noticias que apareciam diariamente em jornais, sites e revistas, o que fez com que ele se tornasse o desejo de muitas marcas que acabaram usando a sua imagem em comerciais e campanhas publicitarias ao redor do mundo. É com ele, que atualmente esta solteiro, e que deixou o anonimato para virar celebridade, que teremos o nosso papo bom de hoje.


RF: Como que entrou para a vida de modelo?

JL: Eu fazia eventos, figurações, texte para comerciais, eu corria atrás de tudo o que eu podia para tentar começar a trabalhar nesse ramo.

RF: Você ficou surpreso com a fama que teve? 

JL: Eu acreditava que algo iria acontecer em algum momento da minha vida, mas eu não tinha noção da dimensão do que seria, eu fiquei surpreso sim.

RF: Como foi dormir anônimo e acordar famoso? Que mudança isso trouxe para você?

JL: Quando tudo aconteceu eu fiquei meio preocupado em como eu iria agir e me portar nos lugares, mas depois eu percebi que o certo seria ser eu mesmo sempre, viver a minha vida e não pensar tanto nesse estrelato, lidar com tudo isso como algo normal.

RF: Em nenhum momento você ficou deslumbrado com a fama?

JL: Claro que fiquei, quem não fica? Mas é importante colocar o pé no chão, continuar trabalhando sério e cuidando da sua espiritualidade, por que esse lance da fama é passageiro, é importante você não se deixar ficar vazio por isso.

RF: Você deixou de modelar e passou a ser DJ, como que foi esse processo de mudança?

JL: No começo houve uma certa rejeição por parte das pessoas, um estranhamento na verdade, mas hoje em dia esta tudo tranquilo, rodei o mundo com esse trabalho, eu tenho me esforçado bastante para fazer meu nome dentro da música, os comentários ruins já se tornaram parte de um passado que não existe mais.

RF: Você ainda mantém contato com a Madonna?

JL: Sim, ela é minha amiga, tudo se resolveu muito bem, a gente conversa sempre, nós só guardamos o que foi bom dentro da nossa relação.

RF: Qual foi o maior aprendizado que você teve com ela?

JL: A perseverança, o desejo de vencer, de não se abater, acreditar em si mesmo, em ter confiança naquilo que você faz, acho que é isso o que aprendi de melhor com ela.

RF: O que as pessoas podem esperar de você quando você toca em alguma festa?

JL: Eu nunca chego com algo certo, eu vou vendo qual é a vibração do público, conforme a festa vai rolando é o que eu vou decidindo o que eu vou tocar.

RF: O que você gosta mais de tocar?

JL: Música eletrônica

RF: E como esta a sua agenda de DJ?

JL: Esta corrida, eu tenho viajado bastante, é uma rotina muito corrida, mas eu tenho conseguido levar na boa.

RF: Você também esta atuando, como tem sido isso para você?

JL: Atuar é muito diferente do que eu faço, mas para mim que é arte é vida, eu estou gostando muito de tudo o que esta acontecendo na minha vida.

RF: É complicado decorar texto?

JL: Para mim é, mas eu fico lendo até ele entrar na minha cabeça, eu fico treinando também com algum amigo, ou alguém próximo sempre que dá.

RF: O que a fama te trouxe de melhor?

JL: Fora o contato com o público, eu conheci muito lugar do mundo que eu tinha vontade de conhecer.

RF: Como é o contato com a sua família?

JL: Eu fico na maior parte do tempo entre Rio de Janeiro, Nova Yorque e Londres, mas sempre que sobra um tempinho eu estou indo para Parati vê-los.

RF: O que significa construir uma família para você? 

JL: As pessoas de quem você gosta é a sua família, sejam os seus amigos, seja a sua namorada, sejam os seus filhos, até o marido da sua mãe, não precisa ser do seu sangue, família é um convívio veinulado a afinidades e sentimentos e não por papeis ou DNA. Isso para mim é família.

RF: Quais são os planos para esse ano?

JL: Lançar o meu CD, eu tenho trabalhando bastante nesse material discográfico dentro da Universal Music, se for da vontade de Deus, este será um trabalho de grande sucesso.

RF: Qual é a melhor parte e a mais complicada de produzir em um CD?

JL: A mais complicada foi escolher o repertório, porque tem muitos DJs e artistas com quem me identifico, agora a melhor parte é fazer um material que vai causar um efeito na galera.

RF: Você costuma levar cantada de mulheres mais velhas?

JL: A maior parte do meu público é formado por meninas adolescentes, de 15 a 20 anos, eu nunca senti isso das mulheres mais velhas, talvez elas sejam mais discretas.

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