Fim do feriado, e a rotina volta com tudo. Mesmo com tantas coisas para fazer, aqui estou para bater o nosso papo diário, hoje sobre a estréia do filme - Hoje eu quero voltar sozinho - em Goiânia. Não foi atoa que o curta - Hoje eu não quero voltar sozinho - (que falamos AQUI em Janeiro do ano passado) ganhou dois prêmios no panorama do Festival de Berlim ( o da crítica internacional, e o Teddy para filmes com temática LGBT).
O desenvolvimento um tanto apressado do curta pedia para que a história se alongasse e aprofundasse naqueles três personagens. O desejo da legião de fãs que o curta ganhou, fez com que ele se tornasse pouco tempo depois de sua estréia em uma versão de longa metragem, isso porque que seu diretor (Daniel Ribeiro) conseguiu um financiamento devido ao estouro que o curta teve na internet.
O longa surgiu semana passada como um raio de esperança no mercado nacional, propondo um cinema de qualidade e com um poder de alcance de público considerável, que serve de exemplo para mostrar que o cinema pode sim fazer cinema de gênero. O primeiro mérito deste filme, é conduzir com leveza e frescor esse complexo de questões e referências, fazendo sua narrativa girar em torno do personagem singular Leonardo (Guilherme Lobo), um adolescente cego e super protegido pelos pais (Eucir de Souza e Lúcia Romano).
Leonardo também passa por dilemas entre a amizade que tem com Giovana (Tess Amorim), e a crescente atração por um novo amigo, Gabriel (Fabio Audi). Não irei falar muito sobre o que acontece no filme, o fato é que as sessões de Estréia e Pré-Estréia lotaram as salas do Cine Cultura e Cine Lumiere no Shopping Bougainville nos dias 18 e 19 deste mês, e no fim contou com a platéia de pé aplaudindo o desfecho do filme.
Caso você não tenha visto e queira assistir ao curta, clique AQUI, para ver o trailer do longa metragem clique AQUI.
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