Moulin Rouge foi um dos maiores eventos
cinematográficos dos últimos anos, dando um suspiro de alívio ao cinema
americano em um ano - 2001 - onde os filmes foram marcados por produções
especialmente abaixo da média. Moulin Rouge ganhou milhões de fãs e críticos, e
já pode ser considerado um clássico do cinema. Para a adaptação aos palcos do
teatro o diretor Alexandre Marques ousou mais ainda. Ousou, e acertou o tom. Sua
nova produção é um musical diferente de tudo que se vê hoje no teatro. Os cenários
feitos em luzes são de ótimo efeito, os personagens excepcionalmente extravagantes,
a música, à princípio, não tem nada a ver com o roteiro do filme, mas isso só a
princípio.
Misture tudo isso e teremos, junto com interpretações aguçadas de
Isabela Rocha (espetacular protagonista da peça) e Reider Antonny em uma
fórmula que encanta, diverte, emociona e que, ao final da peça, é difícil de
não ficar marcada, talvez pra sempre, dentro de sua cabeça.
A história, deste é apenas mais um amor proibido, mas é
contado, através de musicas, é o que impressiona. O melhor de tudo isso é que
a interpretação das músicas pelos atores é fantástica: Isabela Rocha, Reider
Antonny, Gabriel Adorno, Mari Peixoto, Rafael Campos, Zélio Oliveira,
Duam Lenô e Alexandre Marques em pessoa, é que cantam as músicas. A maioria
dublada depois das gravações em estúdio, mas o resultado é excelente.
Moulin Rouge é uma peça para ver e rever. Se você ainda não
assistiu, é altamente recomendável que o faça em algum canto do Brasil.
Dificilmente você vai ficar indiferente ao espetáculo.
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