A trama gira em torno da respeitada e amorosa família Bridgerton, composta pela viúva Lady Violet e seus oito filhos: Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth. Assim como nos livros, cada temporada é focada em um filho diferente, seus dramas pessoais e vida amorosa. Outra família de destaque são os seus vizinhos Featheringtons, consistindo em Lady Portia, seu marido barão e suas três filhas: Philippa, Prudence e Penelope. Como se a alta sociedade não fosse crítica o bastante, o drama é alimentado pela coluna de fofocas impressa da misteriosa Lady Whistledown.
Para a série, o site agregador de resenhas Rotten Tomatoes relatou uma taxa de aprovação de 89% com base em 89 resenhas. Kristen Baldwin da Entertainment Weekly escreveu, "Bridgerton, ao que parece, é uma diversão maravilhosa para aqueles que amam Orgulho e Preconceito, mas desejam ter mais sexo na escada." Richard Roeper do Chicago Sun-Times deu a série 4 de 4 estrelas e disse: "Um show que vai dar a você aquela inconfundível pontada de compulsão e fazer você ativar aquele "Próximo Episódio" uma e outra vez, até que não haja mais "Próximos Episódios".
A British GQ descreveu Bridgerton como uma mistura de Downton Abbey e Gossip Girl. Salamishah Tillet do The New York Times disse "Bridgerton fornece um projeto para shows do período britânico em que os personagens negros podem prosperar dentro de enredos melodramáticos, trajes extravagantes e beleza bucólica.... sem ter que ser servos ou escravizados. Carolyn Hinds do The Observer afirmou que "Bridgerton foi elogiado como um show racialmente diverso ambientado na Era da Regência".
Em 4 de janeiro de 2021, a Netflix anunciou que a série foi projetada para ser assistida por 63 milhões de usuários dentro de 28 dias de sua estreia, o que tornaria o quinto lançamento da série original mais assistida da Netflix de todos os tempos. Em 27 de janeiro do mesmo ano, a Netflix anunciou que a série havia sido assistida por um recorde de 82 milhões de usuários em seus primeiros 28 dias, tornando-a a série mais assistida até esse momento no serviço.
Na primeira temporada o foco pe Daphne Bridgerton (Phoebe Dynevor), a filha mais velha do respeitado clã, se encontra à procura de um marido adequado. Como seus pais, ela gostaria de se casar por amor, mas o irmão mais velho atrapalha seus planos e torna ainda mais difícil sua busca. Quando Daphne conhece o duque de Hastings (Regé-Jean Page), o solteiro mais requisitado da temporada, as faíscas brilham entre os dois. Não bastasse o fato de ambos agirem como se não estivessem interessados um pelo outro, um escândalo preparado por Lady Whistledown (na voz de Julie Andrews) faz com que o nome de Daphne seja manchado. Para se defender das calúnias, ela decide se aliar ao rebelde duque, colocando à prova os valores e as aparências da elite de Londres.
A segunda temporada foca no visconde de Bridgerton, irmão mais velho de Daphne, que é tido como um libertino na alta sociedade de Londres, e agora precisará enfrentar seus fantasmas do passado para arranjar uma noiva. A queridinha de sua mãe, Violet (Ruth Gemmell), é Edwina Sharma (Charithra Chandran) - a caçula de uma família falida e considerada o "diamante" da temporada de casamentos. Mas quem deseja pedir a mão da jovem deve passar por uma aprovação rigorosa de sua irmã mais velha, Kate Sharma (Simone Ashley). A dama sabe que Anthony não é o homem mais apropriado para a familiar. O sentimento de raiva de Kate logo se transforma em uma atração que ficará difícil de controlar, ainda mais com o acerto da união entre Bridgerton e Edwina. Ainda na trama, Anthony lutará para não se apaixonar por Kate, já que procura uma mulher apenas para casar e prosperar com a família, sem nenhum interesse amoroso. O sentimento causa espanto no rapaz desde a perda de seu pai, quando ele era um adolescente.
A série 'Rainha Charlotte: Uma História Bridgerton' é um spin-off que antecipa os acontecimentos de Bridgerton, outra série da Netflix, e se concentra na ascensão da jovem Rainha Charlotte à proeminência e ao poder, e seu casamento com o Rei George III. A minissérie protagoniza a Rainha em dois enredos, no passado e no presente. O principal se passa em 1761, anos antes dos eventos vistos em Bridgerton, com a jovem Charlotte (interpretada por India Amarteifio) casando-se com o Rei George (interpretado por Corey Mylchreest), e tornando-se rainha. A história explora seu casamento e a doença mental do marido. Em paralelo a isso acompanhamos Charlotte no presente da série Bridgerton, em 1817, após a morte da única herdeira real, e o dilema da Rainha (interpretada por Golda Rosheuvel) de conseguir casar seus filhos, a fim de produzir um novo herdeiro legítimo, e dar continuidade a linhagem da família. A série ainda aborda a história de Lady Agatha Danbury, no passado e presente. Junto a ela vemos também Lady Violet, na adolescência e como mãe da família Bridgerton.
A terceira temporada de Bridgerton chegou à Netflix no dia 16 de maio, com seus primeiros quatro episódios, já quebrando uma tradição: ao invés de seguir a ordem dos livros de Julia Quinn e trazer a história de Benedict (Luke Thompson), o novo ano da produção adaptou a trama do quarto volume, estrelado por Colin (Luke Newton) e Penelope (Nicola Coughlan). A mudança pegou os fãs da série literária de surpresa, mas quem acompanha a produção da Netflix de perto pôde entender o caminho que a adaptação tomou. Enquanto a história de Benedict até agora está focada em sua descoberta como artista, Colin e Penelope tiveram várias de suas dinâmicas exploradas nas duas primeiras temporadas, tanto como um casal quanto individualmente. Vale dizer, inclusive, que conflitos e temáticas abordadas em Os Segredos de Colin Bridgerton, o quarto livro da coleção, já apareceram na versão televisiva da história. No ponto em que o segundo ano parou, as questões individuais de Colin (suas viagens e busca por um propósito) já foram exploradas até o limite como um coadjuvante, enquanto Penelope e sua trama como Lady Whistledown avançou a tal ponto que Eloise descobriu sua identidade. Além disso, o gancho de Colin finalizar a temporada anterior dizendo que nunca ficaria com Penelope é a cereja no topo de uma situação que só tem uma resposta: contar a história deles em seguida. Afinal, paramos exatamente num ponto em que qualquer outro desenvolvimento de ambos invadiria a sua trama, ou se desviaria demais dela.
Enquanto isso, é claro, Benedict parece ainda distante do ponto de partida de Um Perfeito Cavalheiro, terceiro livro da coleção, protagonizado por ele, fazendo com que o caminho natural para a série seja passar a história de seu irmão mais novo na frente. Ao que parece, a equipe por trás da série concorda. Em entrevista à Entertainment Weekly, a showrunner Jess Brownell explicou: "Nós vimos a paixão da Pen e vimos como Colin é alheio a ela. É uma dinâmica que você só pode manter por um tempo antes que algo tenha que mudar; agora realmente parecia a hora certa para explorar o que foi estabelecido entre eles. Quanto a Benedict, ele é um personagem muito divertido e muito querido pelos fãs, então estamos animados para brincar um pouco mais com ele e deixar ele se divertir antes de sossegar".
Vale dizer que essa mudança também abre um precedente importante: a versão de Bridgerton na Netflix não precisa se apegar a ordem dos livros em temporadas futuras. Ou seja, podemos ver a história da Francesca (Hannah Dodd), por exemplo, mais cedo do que no sexto ano. Não existem regras fixas, e resta aos fãs esperarem pelas novidades a cada nova leva de episódios.